A FEIRA DA QUINTA FEIRA
– “Olha o peixe! Temos robalo,
tainha, cascudo, traíra, mandi, manjuba, bagre em posta… Olha o peixe!” Olha
a feira! É o seu Paulo vendendo o seu peixe na primeira barraca, depois vem o
Arildo com suas frutas e verduras, um dos mais antigos feirantes de Iguape.
Qual iguapense não comeu um delicioso pastel feito por dona Irene e seu Tomyo?
Pois é venderam a barraca, mas o pastel continua o mesmo.
tainha, cascudo, traíra, mandi, manjuba, bagre em posta… Olha o peixe!” Olha
a feira! É o seu Paulo vendendo o seu peixe na primeira barraca, depois vem o
Arildo com suas frutas e verduras, um dos mais antigos feirantes de Iguape.
Qual iguapense não comeu um delicioso pastel feito por dona Irene e seu Tomyo?
Pois é venderam a barraca, mas o pastel continua o mesmo.
Seu Augusto é o homem das bananas,
há mais de trinta e cinco anos fazendo a feira semanal. Na feirinha tem de
tudo, desde peças para fogão, concerto de panelas, roupas, calçados, flores,
mudas de árvores, temperos e carnes defumadas.
há mais de trinta e cinco anos fazendo a feira semanal. Na feirinha tem de
tudo, desde peças para fogão, concerto de panelas, roupas, calçados, flores,
mudas de árvores, temperos e carnes defumadas.
A barraca do Osmar só vende produtos
sem agrotóxicos, o pai de sua esposa foi um dos iniciantes e a história de
nossa feira começou há muito tempo, em 1973 na orla do lagamar, na Avenida
Princesa Isabel. Com as filas quilométricas que se formavam para a travessia na
balsa para a Ilha Comprida mudaram a feira para a Vila Garcez. Ficou pouco
tempo, era longe e o povo não aprovou e desde os anos noventa está na Rua
Capitão Dias.
sem agrotóxicos, o pai de sua esposa foi um dos iniciantes e a história de
nossa feira começou há muito tempo, em 1973 na orla do lagamar, na Avenida
Princesa Isabel. Com as filas quilométricas que se formavam para a travessia na
balsa para a Ilha Comprida mudaram a feira para a Vila Garcez. Ficou pouco
tempo, era longe e o povo não aprovou e desde os anos noventa está na Rua
Capitão Dias.
A feira é nosso ponto de encontro
semanal e todo o iguapense sabe onde é a rua da feira, mesmo em épocas em que a
rua alagava e o povo reclamava, mas ninguém deixava de comparecer. Temos
feirantes de nossa própria cidade, alguns vêm de mais longe e fazem feira em
várias localidades do Vale do Ribeira. Nossos sitiantes trazem mercadorias
fresquinhas, farinha de mandioca, aipim e frutas da região.
semanal e todo o iguapense sabe onde é a rua da feira, mesmo em épocas em que a
rua alagava e o povo reclamava, mas ninguém deixava de comparecer. Temos
feirantes de nossa própria cidade, alguns vêm de mais longe e fazem feira em
várias localidades do Vale do Ribeira. Nossos sitiantes trazem mercadorias
fresquinhas, farinha de mandioca, aipim e frutas da região.
É na feira que conhecemos as figuras
mais estranhas, onde ocorrem fatos pitorescos e onde se fica sabendo das
últimas novidades e fofocas. É na feira que revemos velhos amigos e conhecidos
e encontramos pessoas dos bairros rurais e mais afastados.
mais estranhas, onde ocorrem fatos pitorescos e onde se fica sabendo das
últimas novidades e fofocas. É na feira que revemos velhos amigos e conhecidos
e encontramos pessoas dos bairros rurais e mais afastados.
-“Olha o peixe! Temos filé de
pescada, camarão, lula, ostra…” É o Santana, um peixeiro da Ilha Comprida que
na última barraca, já no fim da rua encerra a feira. É a feira! É a feira.
pescada, camarão, lula, ostra…” É o Santana, um peixeiro da Ilha Comprida que
na última barraca, já no fim da rua encerra a feira. É a feira! É a feira.
Gastão
Ferreira
Ferreira
Paulo Peixeiro
Barraca do Arildo
Seu Augusto
Barraca orgânica do Osmar
Gastão Ferreira começou a publicar seus textos aos 13 anos. Reconhecido por suas crônicas e poesias premiadas, suas peças de teatro alcançaram grandes públicos. Seus textos e obras estão disponíveis online, reunidos neste blog para que todos possam desfrutar de sua vasta e premiada produção.