À uma amiga que se foi

O bagual da madrugada
Escoiceou a escuridão;
Pôs luzeiros na alvorada
Apagou lua e lampião….
O cusco de frio rengueando
Se deitou junto ao fogão;
Na cozinha eu vou cevando
Um amargo chimarrão….
Lá fora o vento minuano
Pela campina corria….
A geada tudo branqueando
Na coxilha se escondia….
Solito eu aprovo o mate,
No espaço um fogaréu….
Saudade que me abate;
Mais uma estrela no céu.
Gastão Ferreira/2017

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