AO PAI BARROSO…

Meu pai contador de histórias
Quanta coisa ele ensinou
Que as formigas da memória
Comeram e pouco restou…
Como gostava de ler!
Mas não era sabichão…
Humilde no seu saber
Se fazia de bobão…
Falava palavra errada
Só pro filho corrigir…
O meu pai era sabido
E eu não queria ver!
Tive uma escola tão boa
Que nunca valorizei…
A vida me fere à toa
E eu sei quanto apanhei!
Lá do céu, manda um abraço
Pois teu filho está carente…
A saudade aperta o laço
Nessa lembrança contente…
Hoje a saudade me bate
E eu choro de mansinho.
Oh meu pai! Que nunca falte
Teu exemplo em meu caminho!
Gastão Ferreira/2013/Março

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