SAUDADE
Da saudade a caravana
Atravessa o meu deserto
Trazendo sonhos já mortos
Com seus sorrisos incertos.
Se a saudade matasse
Eu já teria partido
Um amor nunca se esquece
Por mais que tenha morrido…
As marcas que ele deixa
Não aparecem no rosto,
Estão gravadas na alma
E são chamadas desgosto
O riso de minha face
O meu grito prisioneiro
Por mais que dele desfaça
Tem o teu nome, teu cheiro!
GASTÃO FERREIRA/IGUAPE/SP
Gastão Ferreira começou a publicar seus textos aos 13 anos. Reconhecido por suas crônicas e poesias premiadas, suas peças de teatro alcançaram grandes públicos. Seus textos e obras estão disponíveis online, reunidos neste blog para que todos possam desfrutar de sua vasta e premiada produção.