TANTAS MORTES
Restam ainda tantas mortes
Para em fim poder morrer
A vida brinca de morte
Mesmo querendo viver…
Morre-se de um riso fácil
No ardor de um beijo ambíguo
Num amor que foi embora
Sem nunca ter retribuído…
Morre-se em falta de afeto
Na bondade sem sentido…
No punhal de um desafeto
De um perdão nunca pedido.
Morre-se como se morre
Em cada esquina da vida.
Em sentimento que escorre
Nunca fechando a ferida…
GASTÃO FERREIRA/IGUAPE/SP
Gastão Ferreira começou a publicar seus textos aos 13 anos. Reconhecido por suas crônicas e poesias premiadas, suas peças de teatro alcançaram grandes públicos. Seus textos e obras estão disponíveis online, reunidos neste blog para que todos possam desfrutar de sua vasta e premiada produção.