DÁDIVA DE DEUS – FAZENDO A DIFERENÇA


DÁDIVA DE DEUS – FAZENDO A DIFERENÇA

Somos viajores no universo, aprendizes de vida. Cada estrela um sol com planetas orbitando a sua volta. Em algum longínquo sistema solar deixamos um lar, em outros astros teremos futuras moradias. O próprio Cristo afirmou:- “Na casa de meu Pai há muitas moradas.”
Hoje compartilhamos a Terra, esse pequeno planeta azul acompanhando um sol de quinta grandeza, um diminuto ponto de luz brilhando no infinito da criação. Um planeta jovem, um planeta em evolução tentando melhorar o bicho homem, um ser criado para cuidar e manter sua efêmera casa no espaço.
Nossa mente, a mente hominal é uma mente criadora. Diferenciada dos outros comparticipes da vida, divide emoções, sentimentos, planos e idéias, num constante combate com a ignorância. Na teoria evolucionista nosso planeta foi criado a partir da agregação do pó estelar e segundo os preceitos religiosos nossa alma imortal é parte do sopro divino. A maioria de nós não consegue entender a profundidade e grandeza desse fato. Perdemos-nos em ódios, retaliações, desamor. Muitos dentre nós vêem o semelhante como alguém para ser humilhado, explorado, hostilizado como animal daninho.
Muitos tiram proveito da inteligência para o crime, o roubo, a degradação moral. Outros nos utilizam politicamente em sua sede de poder, outros tentam nos dominar através da religião e muitos outros nos tratam com arrogância e prepotência, esquecidos que derivamos de um mesmo princípio biológico e que no fim seremos iguais perante o túmulo que nos aguarda. Nosso ouro não nos seguirá para além da morte. Nossa ganância, tolos preconceitos, vaidades, desafetos e picuinhas não nos tornam melhores frente a nossos semelhantes. Infernizamos nossos iguais, abrimos à porta a escuridão moral nos crendo superiores. Não compartilhamos, não dividimos. Nosso egoísmo é uma cela sombria em que nos trancamos por comodidade e onde encarceramos o sopro divino que nos diferencia dos outros seres.
Nem todos são assim. Nosso Criador é um Pai generoso, nos presenteou com o planeta Terra, um jardim esplêndido, com fonte farta de alimentação e vez ou outra para aliviar nossas dores manda disfarçado em homem um de seus anjos. Esses seres, raros entre nós, são um bálsamo aos que sofrem, aos desvalidos, aos carentes de bens materiais. São seres que conseguem ver em cada semelhante um irmão necessitado, independente de cor ou ideologia. Seres que compreendem a dor alheia sem se importarem se serão ou não reconhecidos.
Essas pessoas não terão seus nomes em ruas, praças, pontes e avenidas. Não merecerão um diploma de cidadão, não ouvirão aplausos bajuladores em atos públicos nem pisarão nos tapetes vermelhos do poder. Disso não carecem, sabem que cumprem honestamente com seu dever social. Confortam, socorrem, auxiliam a medida do possível. São uma dádiva divina á uma humanidade criança e irresponsável.
Nossa cidade. Nossa amada, velha e simpática Princesa do Litoral Sul não é esquecida por nosso Pai Criador. Dizem que a unanimidade não faz parte da razão humana, sempre haverá alguém a discordar. Mas no meu conceito e no de milhares de iguapenses pedimos reconhecimento para uma pessoa diferenciada, que com humildade, trabalho e dedicação, é uma dádiva divina à nossa comunidade:- José Carlos Martins Ribeiro, o Zé Carlos da farmácia. Vamos dar um bom dia, um sorriso, um aceno de reconhecimento. Ele não necessita de títulos e honrarias para se sentir respeitado e amado, ele sabe o quanto vale. Vida longa, saúde e felicidade ao Zé Carlos, ele faz a diferença.

GASTÃO FERREIRA

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