ALMA VAZIA Quisera ser diferente E em tudo acreditar… Não assim indiferente Vivendo sempre a sonhar Sentindo as dores alheias Mais profundas que as minhas Erguer castelos de areias Enquanto outros caminham… Esconder-me atrás do riso Por ter medo do punhal… Perder-me num paraíso Achando que é pantanal. Mas que comédia mesquinha Eu vim aqui…
ALMA LEVE AH! MAS QUE VIDA DANADA AO MUNDO DIZENDO AMEM É TANTA PEDRA NA ESTRADA EU BATALHO E SOU NINGUÉM… E AS PEDRAS NO CAMINHO ME AJUDAM A LEVANTAR… NÃO SÃO PEDRAS, ESPINHOS, SÃO ASAS!… FAZEM VOAR… TENDO UM SORRISO NO ROSTO EM MEIO A INCOMPREENSÃO GRITA NO PEITO UM DESGOSTO E EU SIGO…
Alguém me espera… Das mil máscaras usadas Pelas vidas que passei… Todas elas bem marcadas Pelo muito que chorei… Já fui escravo romano Fui um bardo medieval; Não sei se fui um tirano Nunca possuí um punhal. Quem sabe fui marinheiro Um pirata sem navio… Ou talvez um bandoleiro Um assaltante de rio… Pelos caminhos…
ALGEMAS NÃO RECLAME DAS ALGEMAS CORRENTES DE SOLIDÃO… ALMA FAMÍNTA QUE GEME EM MEIO A INCOMPREENSÃO! DEUS MOLDOU ESTAS ALGEMAS COM A LAMA DESTE CHÃO… NÃO SÃO DE BARRO! SÃO GEMAS FIM DE TUA ESCRAVIDÃO… QUEM TE DEU CONHECIMENTO PÔZ FÉ NO TEU CORAÇÃO… DEU-TE TAMBÉM SENTIMENTO CLARA LUZ NA ESCURIDÃO… NESTAS ALGEMAS GRAVADAS POR…
ALEM DO SONHAR… Voa, voa passarinho! Passarinho cantador… Voa, voa de mansinho! Passarinho sonhador… Voa sobre o desalento Voa alem da ingratidão Na beleza desse vento Passarinho… Coração! Eu amei tanto na vida… Hoje sou pobre de amor Passarinho ave sofrida… Passarinho encanta a dor! Na lembrança de outro tempo Traz saudades do verão… O…
AI QUEM ME DERA Ai quem me dera eu não sofresse tanto Por carregar essa ilusão sem fim… Ai quem me dera não perder o encanto E crer nos outros e muito mais em mim… Ai quem me dera eu pudesse um dia Abrir janelas, portas e quintais… Rever uma vez mais o riso e…
AH! IGUAPE Quando calaram os ventos Depois do bramir do mar… Restaram tantos tormentos Que o sonho veio embalar… A mão que rezou o terço Foi a mesma que pecou… Histórias que desconheço Foi o vento quem contou! A casa que o comandante Com sangue alheio comprou É de um povo tolerante Que nada nunca…
AH! OS PRESENTES Ah! Os presentes que a vida Com o tempo vai nos dando… Alguns fechando a ferida E outros nos enganando! Murmuram pelos caminhos Pelas estradas sombrias Sobraram apenas espinhos E bem poucas alegrias! É tamanha a violência… Mas ninguém pode falar Ah! Senhora inocência… Não se pode reclamar? Foi embora o Bom…
